sexta-feira, 17 de maio de 2019

1) Nega o que a graça realizou na salvação


1) Nega o que a graça realizou na salvação (vs. 5-7). Tal comportamento revela uma ignorância da verdade básica do evangelho. Faz alguém se perguntar se aqueles que defendem a parcialidade são realmente salvos. Tiago chama a atenção para o fato de que Deus não usa favoritismo quando salva homens; Ele salva tanto os ricos quanto os pobres. Ele escolheu “aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do reino”. Como crentes, todos temos um lugar igual diante de Deus. Por que então teríamos respeito à pessoas entre homens quando Deus claramente não tem? Se Ele “escolheu” um homem pobre e o abençoou ricamente, não devemos tratar o homem pobre de outra maneira, senão com honra. Se fizermos o contrário, desonraremos um homem a quem Deus honrou. Essencialmente, estaríamos desprezando a escolha de Deus! Além disso, representaríamos mal a Deus que não faz acepção de pessoas entre os homens (Mt 22:16; At 10:34; Rm 2:11; Ef 6:9; Cl 3:25; 1 Pe 1:17).
Ao falar sobre este assunto, precisamos entender que Tiago não está falando do respeito devido aos anciãos que devem ser tratados com dupla honra (1 Tm 5:17), nem está falando daqueles que estão em um cargo público no governo, que também devem ser tratados com honra (Rm 13:7). A “acepção de pessoas” à qual Tiago está se referindo aqui é uma coisa má onde o favoritismo é usado para certas pessoas em detrimento de outras por motivos de segundas intenções. Esse foi um dos primeiros pecados da Igreja, e causou discórdia e, assim, perturbou a unidade do Espírito (At 6:1-2). Aqueles que conhecem a graça de Deus e a provaram pessoalmente manifestarão esse mesmo espírito para com os outros o qual Deus teve em relação a eles. Não é preciso dizer que não devemos tratar as pessoas de acordo com sua situação social e financeira.
Nos versículos 6-7, Tiago nos lembra do caráter geral dos ricos sem que tenham a graça trabalhando em suas almas. Eles frequentemente “oprimem” os crentes e os levam injustamente aos tribunais. Pior que isso, eles “blasfemam o Bom nome” pelo qual os Cristãos são chamados. Se eles humilharem os Cristãos publicamente e blasfemarem o Senhor, por que pensaríamos que deveríamos honrá-los sobre as outras pessoas? Será que estamos procurando seus favores?

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