sexta-feira, 17 de maio de 2019

A Oração dos Anciãos


A Oração dos Anciãos

Vs. 14-15 – Sob o antigo pacto, Deus foi fiel a tudo o que Ele prometeu. Mesmo quando eles se afastaram d’Ele, e Ele teve que castigá-los, Ele Se lembrou deles em misericórdia (Hc 3:2) e deu-lhes manifestações de Seu poder de cura quando alguns estavam doentes. Os estranhos acontecimentos que ocorreram no “tanque de Betesda” são um exemplo disso (Jo 5:1-5). Um anjo descia em certos momentos e agitava as águas do tanque e a pessoa que entrasse nele primeiro, era curada. Como esses atos de misericórdia eram intermitentes, uma pessoa teria que esperar bastante tempo para que tal ato de Deus acontecesse – e a bênção que era dispensada sempre se baseava em uma pessoa ter que fazer alguma coisa para obtê-la (Gl 3:12).
Agora que esses judeus convertidos estavam reunidos em terreno Cristão e estavam na assembleia onde estava “o nome do Senhor”, eles tinham um recurso para casos de doença que era superior ao que tinham conhecido no judaísmo. Um doente poderia chamar “os presbíteros da assembleia” (JND) para que “orem sobre ele”. Eles o ungiriam “com óleo” em nome do Senhor Jesus, e “oração da fé” deles curaria “o doente”. Isso não era uma coisa intermitente, como era o caso do tanque de Betesda, mas algo que podia ser feito a qualquer momento. Ao chamar os presbíteros “da assembleia”, a pessoa manifestava fé no fato de que agora havia um novo lugar onde repousava a autoridade do Senhor – na assembleia de santos reunidos em Seu nome (Mt 18:19-20 1 Co 5:4).
Tiago diz: “O Senhor o levantará”. Nota: o poder de cura não está nos anciãos, embora alguns indivíduos naquele dia possam ter recebido o dom de curar (1 Co 12:9). Nem é o poder no “óleo” que os anciãos usam. Não é uma questão de quanta fé os anciãos têm ou quanta fé a pessoa doente tem, mas ter fé simples no Senhor Jesus em relação a esse poderoso ato de cura. É “o Senhor” Quem o levanta. Todo o crédito e louvor, portanto, devem ir para Ele.
Alguns pensaram que esse procedimento (de ungir uma pessoa doente com óleo) era uma provisão judaica especial para aquele dia em que as coisas estavam em transição do judaísmo para o Cristianismo, e, portanto, não é algo para os Cristãos hoje em dia. Isso é deduzido do fato de que os apóstolos usaram o óleo da unção em seu ministério terreno, que era um ministério que tinha a ver com o reino sendo estabelecido na Terra (Mc 6:13). Portanto, uma vez que somos cidadãos celestiais no Cristianismo (Fp 3:20), eles concluem que não devemos empregar tais rituais nesta economia. No entanto, existem coisas exteriores que são usadas nas ordenanças Cristãs; o pão e o vinho são usados no partir do pão, a água literal é usada no batismo e as coberturas da cabeça são usadas pelas irmãs. Estas são coisas exteriores que são usadas literalmente no Cristianismo hoje. Portanto, não há razão para pensar que o uso literal do óleo nesses casos seja algo que não deveria ser praticado no Cristianismo. H. A. Ironside menciona em seu livro sobre a epístola de Tiago que o Sr. Darby e o Sr. Bellett agiram nesses versículos em muitos lugares em Dublin, e houve muitas curas notáveis que resultaram disso. O Sr. J. B. Dunlop relata que ele pessoalmente pediu aos anciãos para orarem sobre ele em quatro ocasiões diferentes, e ele foi levantado cada uma das vezes.

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