sexta-feira, 17 de maio de 2019

3) É Contrário à Lei da Liberdade


3) É Contrário à Lei da Liberdade (vs. 12-13). Tiago passa a dar uma terceira razão pela qual a parcialidade não tem lugar no Cristianismo – é contrária à “lei da liberdade”. Os princípios muito mais elevados da vida Cristã, como indicado nesta lei, exigem que o crente trate todos os homens com graça e igualdade. Isso é algo que deve vir naturalmente de um Cristão porque ele tem uma nova vida que se deleita em fazer tais coisas. Como é da vontade de Deus mostrarmos bondade e respeito a todos com quem interagimos, e que temos uma nova natureza que deseja fazer essas mesmas coisas, não deve ser um fardo tratarmos as pessoas com imparcialidade. De fato, é pura liberdade para um crente se expressar dessa maneira, pois tal é a lei da liberdade.
Assim sendo, Tiago diz: “Assim falai e assim procedei”. Seu ponto aqui é que, se dissermos que somos crentes no Senhor Jesus Cristo, devemos prová-lo em nossas ações e, assim, viver sem sermos partidários de certas pessoas. Além disso, Tiago mostra que, ao fazer uma profissão de ser Cristão, nos colocamos em uma posição de maior responsabilidade e, portanto, seremos “julgados pela lei da liberdade”. Isto é, nos testa e nos expõe pelo que realmente somos. O Cristianismo normal é tal que a lei da liberdade levaria os Cristãos a mostrar misericórdia e graça para com os outros, mas, se uma pessoa não tem inclinação para tais coisas, essa mesma lei manifesta que talvez ele não tenha essa nova vida e natureza. Assim, a lei da liberdade julga que nossa profissão é falsa e, portanto, nossa salvação é questionada.
V. 13 – Além disso, se conhecermos o Senhor Jesus Cristo como nosso Salvador, mas recusarmos agir de acordo com a “lei da liberdade”, faremos chegar a nós mesmos os castigos governamentais de Deus. Tiago nos adverte que “o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia”. Ele acrescenta: “A misericórdia triunfa sobre o juízo”. Isso significa que Deus Se deleita em misericórdia, em vez de julgamento (Mq 7:18). Portanto, devemos também. Se mostrarmos misericórdia para com os outros, evitaremos o julgamento sobre nós mesmos.
O Sr. W. MacDonald faz algumas perguntas indagadoras sobre este tópico: “Vamos nos testar então sobre esse importante assunto de parcialidade. Mostramos mais gentileza para com aqueles de nossa própria raça do que com pessoas de outras raças? Somos mais gentilmente dispostos aos jovens do que com os idosos? Somos mais extrovertidos para as pessoas de boa aparência do que as que são simples e caseiras? Estamos mais ansiosos para fazer amizade com pessoas proeminentes do que com aquelas que são relativamente desconhecidas? Evitamos pessoas com enfermidades físicas e procuramos companheirismo dos fortes e saudáveis? Favorecemos os ricos sobre os pobres? Damos um ‘ombro frio’ para os estrangeiros que falam a nossa língua com um sotaque estrangeiro? À medida que respondemos a estas perguntas, lembramo-nos de que a maneira como tratamos o crente menos amável é a maneira como tratamos o Salvador?” (Mt 25:40)

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